Vamos ser sinceros: lançamentos são insuportáveis.
Eu me lembro como se fosse ontem do dia em que sentei, 10h da manhã, depois de ter passado a noite em claro, na cadeira do meu quartinho lá na Itália e… chorei. Sim, chorei.
Eu já estava há uns 80 dias sem internet em casa, preso e proibido de sair (sujeito à pena de uma multa de 200 euros caso fizesse — e fiz; e paguei) por causa daquela maldita pandemia.
Isso era maio ou junho de 2020. Eu já não via a Milene há não sei quantos dias (só relembrando: ela estava na Escócia desde fevereiro), porque (como eu já te disse) eu não tinha internet para falar com ela.
A coisa funcionava mais ou menos assim:
Durante o dia, a polícia fazia uma ronda para garantir que ninguém estava desobedecendo a nova lei. Eles paravam lá pelas 9 ou 10 da noite, quando eu conseguia finalmente sair para a rua com meu computador e meu celular para rotear o 3g; ficava até umas 3 ou 4 da manhã tentando terminar todas as tarefas que dependiam da internet, e aproveitava para fazer uma ligação de áudio com a Milene.
Eu fiz alguns lançamentos nessa situação, e quando cheguei naquele fatídico dia de sentar e chorar, já estava exausto.
Sozinho, triste, estressado, sem saber se meu namoro suportaria tanto tempo de distância, sem saber se meu negócio suportaria tanto tempo sem internet, sem saber quando eu conseguiria sair daquele lugar sem a tão necessária internet…
Abri o carrinho 8 da manhã. Fiz umas 10 vendas. Sentei e chorei.
Chorei porque não aguentava mais. Porque depois de tanto perrengue madrugadas sem fim, 10 vendas não serviriam nem para pagar as contas do mês…
Vou ser bem sincero com você: lançamentos são extremamente cansativos, com ou sem internet em casa, com ou sem equipe para te ajudar, com ou sem vendas no final.
Eu continuei lançando até o final de 2021. Dois anos. Dois fucking anos. Até que um dia eu me dei conta: deve ter outro jeito de ganhar dinheiro com esse negócio. Deve ter um jeito de vender todo dia e ter alguma previsibilidade. Não dá para viver sem saber quanto vou ter no próximo lançamento, dependendo de tudo dar super certo para conseguir pagar as contas. Não dá.
Eu ainda demorei até agosto de 2022 para finalmente aprender como fazer um produto vender todos os dias (e vou te ensinar como faço isso na próxima carta).
Mas uma certeza que eu tive ali, quando comecei a vender todo dia, foi de ter descoberto o melhor tipo de produto para vender.
Olha só: meu primeiro curso era um curso de leitura que durava 28 dias. Quatro semanas, uma aula por dia. As pessoas só precisavam de 30 minutos por dia durante 1 mês para aprender o que eu tinha para ensinar. E isso fazia muita gente chegar até o final e ter o resultado necessário para eu ganhar depoimentos que provavam que o curso funciona.
Em 2022 eu decidi replicar essa ideia em um curso de produtividade (o produtivo pra c@#*lho, meu curso mais vendido e mais finalizado até hoje; ele ainda vende todos os dias e nunca vi tanto elogio na vida).
São 7 dias de aula, uma aula por dia. Em uma semana você venceu, terminou o curso.
A ideia de ter uma aula por dia por um tempo pré-determinado e claro desde o começo faz as pessoas perseverarem. Faz com que elas cheguem ao final. E só de chegar ao final elas já têm uma conquista: terminar algo.
É doido, cara, mas a gente raramente termina aquilo que começa. A maioria de nós se habituou a uma vida de meias palavras, meias promessas, em que tudo fica parado no meio, sem término.
Experimente me copiar: crie um curso de X dias, com uma aula por dia, e veja a mágica acontecer.
Esse era o ensinamento que queria te passar nessa carta.
Não deixe de conferir o texto mostrando o que eu fiz em 2 anos e 8 meses e você pode fazer também, clique aqui para ler.
E se você quiser aprender a criar conteúdo todos os dias, com menos de 1 hora de trabalho por dia, exatamente como eu faço, você vai gostar muito do ORC, meu curso de 7 dias, com uma aula por dia, em que ensino meu processo de produção de conteúdo completo.
A gente se vê na próxima carta!
AMDG
Elton
