Neste artigo vou apresentar estratégias de criação de conteúdo em 3 etapas.
Primeira etapa, curadoria de conteúdo.
Eu comecei na internet falando de livros. Literalmente.
Lia um livro e fazia uma sequência de stories contando o que aprendi.
Depois fazia uma live explicando o livro.
O nome disso é curadoria de conteúdo.
É um ótimo jeito de começar na criação de conteúdo e ganhar muitos seguidores.
Sabe por quê?
Porque quando você está começando, não é nada relevante (e ninguém tem motivo nenhum para te ouvir). Mas, se você pegar o conteúdo de alguém importante, de repente, ganha relevância também. Veja a diferença:
- 10 passos para você virar um bilionário.
- 10 passos que aprendi com Flávio Augusto para você virar um bilionário.
Qual parece mais interessante?
Obviamente o segundo.
O Flavio é conhecido (e o resultado dele também). Ninguém vai querer aprender a ser bilionário comigo (até porque eu não sou), mas todo mundo quer saber como o Flávio chegou lá.
Iniciei meu trabalho criando conteúdo fazendo isso e cresci relativamente rápido: 6 meses para chegar aos 10 mil seguidores.
Então, aqui vai minha sugestão para criação de conteúdo:
- Encontre um tema que você gosta muito de estudar
- Comece a ler muitos livros desse tema.
- Selecione o melhor do que leu e conte para as pessoas em posts, vídeos, lives, e-mails, etc.
- Patrocine seus posts para mais pessoas verem.
- Veja seu perfil começar a crescer mais rápido.
Simples, né? Bem simples mesmo, não tem segredo nenhum para criação de conteúdo.
Não deixe de conferir esse vídeo sobre a Jornada aquisição de conhecimento.
A segunda etapa, conectar ideias.
Vamos dar um passo a mais.
Porque, afinal, quem está selecionando (curando) o conteúdo ainda não está criando nada original.
E, se você não está criando nada seu, então a informação que você tem não vale tanto assim (pelo menos não na sua mão).
O que quero dizer com isso é que as pessoas não vão pagar tanto para você porque elas sabem que podem encontrar isso em muitos outros lugares.
Agora, e se você começar a ter algo seu? Algo que ninguém mais tem?
Para isso você precisa fazer uma coisa: conectar ideias.
Você conecta ideias de livros, vídeos, cursos, conversas umas às outras e à sua experiência.
Você pode fazer dois tipos de conexões:
- Óbvias.
- Não-óbvias.
Uma conexão óbvia alcança mais pessoas, afinal é óbvia e, portanto, fácil de entender.
Uma conexão não-óbvia alcança menos pessoas, mas vamos falar dela mais adiante.
Criar conexões óbvias não é tão difícil, basta estudar e colocar em prática o que você aprende.
Conexões óbvias são geralmente encontradas nos conteúdos de “como fazer algo”.
90% dos meus carrosséis no Instagram são de conexões óbvias. E não é por acaso.
Elas são altamente compartilháveis também, assim como a curadoria, afinal praticamente todo mundo consegue entender o que você está falando nessas conexões.
“Como eu ganhei 400 mil seguidores nos últimos 6 meses.”
“Como aumentei minha produtividade seguindo esses 4 passos.”
“Como vencer a ansiedade com esses 3 princípios.”
Esse tipo de conteúdo funciona porque resolve um problema claro com um passo a passo simples.
Óbvio e fácil de entender.
Sua autoridade já começa a aumentar.
Você não tem ideias muito diferentes de outros criadores de conteúdo, mas já faz mais que apenas repetir o que outros já disseram.
Se você começar a postar todos os dias seguindo as três etapas desse texto, já pode notar uma boa diferença no engajamento dos seus seguidores.
E eu recomendo que você turbine todos os seus posts para que as pessoas te conheçam o mais rápido possível.
Toda sexta-feira eu dou uma aula ao vivo lá no YouTube as 14h, se inscreva no canal e ative as notificações para participar ao vivo da aula.
Terceira etapa, crie conexões.
Conexão óbvia: trabalhe mais e ganhe mais.
Conexão não-óbvia: trabalhe menos e ganhe mais (seguindo esses passos, etc.).
Uma conexão não-óbvia é poderosa, mas ela pode:
- Ser errada.
- Não chamar a atenção de ninguém.
É por isso que esse é o conteúdo mais difícil de produzir.
O que não é óbvio é menos atraente que o resto (por mais que às vezes aconteça o oposto), e isso significa que menos pessoas vão compartilhar.
Além disso, é muito mais difícil entender conceitos novos (não-óbvios) e, por isso, menos pessoas vão gostar do seu conteúdo logo de cara.
E sem contar que você pode fazer uma conexão não-óbvia e… errar. Criar conexões assim exige uma dose maior de coragem e um desapego do julgamento alheio.
Mas onde há mais risco, geralmente há mais recompensa.
Por não ser óbvio o que você está falando, quase ninguém fala, então você se diferencia. E quando você se diferencia (para melhor), você custa mais caro.
Um livro cheio de conexões não-óbvias que eu li há muitos anos é Antifrágil. Mas ele é tão mais difícil que o normal que a maioria das pessoas ou não vai ler ou não vai entender.
Por acaso o Taleb ficou muito conhecido ainda em vida, mas há quem crie conexões não-óbvias e só seja compreendido depois de morrer.
Onde quero chegar com tudo isso?
Se você só quer ganhar dinheiro, fama ou status hoje, conexões não-óbvias não vão te ajudar muito.
Mas se você quer — mais do que o dinheiro do curto prazo — causar um impacto real na sociedade, provavelmente vai precisar estudar a ponto de conseguir criar esse tipo de conexão.
Confira nesse vídeo onde explico o que você precisa saber e dominar para ser um bom produtor de conteúdo, clique aqui e assista!
Por que eu falo que essa é a terceira etapa da produção de conteúdo?
Depois de 4 anos na internet, eu cheguei a 400 mil seguidores no Instagram (boa parte disso foi sem querer, inclusive — ninguém consegue prever que dezenas de posts vão viralizar consecutivamente).
E eu resolvi começar a ensinar as pessoas a fazer o mesmo. Só que eu percebi uma coisa: ou eu ensinava algo diferente, ou seria mais um em meio a tantos.
O que eu decidi: vou estudar e testar novas ideias até criar conexões que ninguém está criando.
Conexões não-óbvias te diferenciam do resto.
Elas duram mais (porque são atemporais).
Eventualmente chamam atenção (se forem verdadeiras).
É a última etapa de conteúdo.
É onde você constrói sua reputação.
Mas exige muito estudo.
Muita meditação.
Muito esforço intelectual.
Muitos testes para validar as ideias.
Dão mais dinheiro.
E o melhor de tudo: têm um impacto muito maior no mundo.
AMDG
Elton
ps: eu ensino todo o processo de criação de conteúdo — desde a curadoria até as conexões não-óbvias — lá no Valinor.